CEV- 25-06-20
Não julgueis
para não serdes julgados. Aquele que estiver sem pecado atire a primeira pedra.
Item 11.[2]
Não julgueis, para que não sejais
julgados. Pois com o critério com que julgardes, sereis julgados; e, com
a medida com que tiverdes medido, vos medirão também. (Mateus, VII: 1-2).[3]
JUSTO
Ser perfeitamente justo é atributo
da Natureza Divina; sê-lo no mais alto grau das suas possibilidades é
glória do homem. (63, cap. 15).[4]
O justo é aquele que se esforça
por trilhar os caminhos do Senhor e por não sair deles; é o que pratica, em
toda a extensão, as virtudes impostas aos homens como condição para chegarem a
Deus; é o que pratica a verdadeira caridade; o que se oculta, vela seus
atos e palavras, se faz humilde ante os homens e procura mesmo fazer-se humilde
no segredo do coração [...] O justo é aquele que faz o bem sem egoísmo,
sem ideia preconcebida, sem esperar o reconhecimento dos beneficiados ou
o louvor dos indiferentes e, ainda mais, sem contar com a recompensa que possa
obter do Mestre. O justo é aquele que tem fé, forte e tenaz, que não
pode ser abalada, que tudo resiste, fé bondosa para com todos, que se insinua
pouco a pouco pelo exemplo e pela prática das boas obras [...]. (182, v. 2).[5]
[...] o justo, [...] onde estiver, é
sempre um cooperador de Deus. (256, cap. 150).[6]
O silêncio é a melhor forma de se
evitar problemas. Deixe o outro falar. Ignora-o e perdoe.[7]
[...] bem sucedidos, nos caminhos
difíceis do mundo, todos os que, reconhecendo suas próprias dificuldades, seus
defeitos e deficiências, suas falhas grandes ou pequenas, desenvolvem
sentimentos de compreensão, de solidariedade, de benemerência, ensinando sem
censurar e granjeando para si próprios o retorno desses sentimentos na longa
caminhada pelas estradas pedregosas da evolução espiritual. (59, cap. 10)[8]
BEM AVENTURANÇA
As bem aventuranças com que o excelso
Mestre preambulou o Sermão da Montanha constituem, sem dúvida, uma mensagem
divina aos homens de todas as raças e de todas as épocas, destinada a
servir-lhes de roteiro, rumo à perfeição. (29, quando injuriarem...). A
bem-aventurança é a paga espontânea da caridade...(218, cap. 10).[9]
GÊNESE – Cap. X – item – 13
Alguns exemplos usuais farão
compreender as transformações que se operam no reino orgânico pela única
modificação dos elementos constituintes. [10]
No suco de uva não existe ainda vinho
nem álcool, porém, simplesmente água e açúcar. Quando esse suco chega à
maturidade e se acha disposto em condições propícias, opera-se um trabalho
íntimo, a que se dá o nome de fermentação. Nesse trabalho, uma parte do açúcar
decompõe-se e combinam-se nas proporções exigidas para a produção do álcool; de
sorte que, bebendo-se o suco de uva, não se bebe realmente álcool, porque este
ainda não existe; ele forma-se das partes constituintes e do açúcar, sem que aí
exista uma molécula de mais ou menos.[11]
No pão e nos legumes que comemos não
existe por certo carne, sangue, ossos, bílis nem matéria cerebral; entretanto,
esses mesmos alimentos vão decompondo-se e recompondo-se pelo trabalho
digestivo, produzir essas diferentes substâncias, só pela transmutação dos seus
elementos constituintes.[12]
[1]
O LIVRO DE ALLAN KARDEC – toda obra editada em um único volume – Opus Editora
Ltda – SP – O Evangelho Segundo o Espiritismo, p. 578.
[2]
Idem, item 3 - p. 580.
[3]
Idem.
[4]
O Espiritismo de A a Z/Coordenação de Geraldo Campetti Sobrinho, - 4ª.ed. –
5.imp. – Brasília: FEB, 2015, p. 485.
[5]
Idem.
[6]
Idem.
[7]
Ricardo Venâncio
[8]
O Espiritismo de A a Z/Coordenação de Geraldo Campetti Sobrinho, - 4ª.ed. –
5.imp. – Brasília: FEB, 2015, p. 90.
[9]
Idem.
[10]
O LIVRO DE ALLAN KARDEC – toda obra editada em um único volume – Opus Editora
Ltda – SP – Cap. X, Gênese Orgânica, item, 13, p. 955.
[11]
Idem.
[12]
Idem.
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