segunda-feira, 20 de julho de 2020

Ao que tem se lhe dará


CEV- 20-07-20
ESE - Cap. XVIII – MUITOS OS CHAMADOS E POUCOS OS ESCOLHIDOS [1]
Parábola da festa de núpcias – A porta estreita – Os que dizem: Senhor, Senhor! – Muito se pedirá a quem muito recebeu – Instruções dos Espíritos: Ao que tem se lhe dará – Reconhece-se o cristão pelas suas obras.

Item 13 – Ao que tem se lhe dará.[2]
Então se aproximaram os discípulos, e lhe perguntaram: Por que lhes falas por parábolas? Ao que respondeu: Porque a vós outros é dado conhecer os mistérios do reino dos céus, mas àqueles não lhes é isso concedido. Pois ao que tem se lhe dará, e terá em abundância; mas, ao que não tem, até o que tem lhes será tirado. Por isso lhes falo por parábolas; porque, vendo, não veem, e, ouvindo, não ouvem nem entendem. De sorte que neles se cumpre a profecia de Isaias. Ouvireis com os ouvidos, e de nenhum modo percebereis. (Mateus, V, XIII ).[3]

PRINCÍPIO ESPIRITUAL.[4]
[...] O princípio espiritual é o gérmen do Espírito, a protoconsciência. Uma vez nascido, jamais se desfará, jamais morrerá. Filho de Deus Altíssimo, inicia então a sua lenta evolução, no espaço e no tempo, rumo ao principado celeste, à infinita grandeza crística. Durante milênios vai decidir nos cristais, em longuíssimo processo de autofixação, ensaiando aos poucos os primeiros movimentos internos de organização e crescimento volumétrico, até que surja, no grande relógio da existência, o instante sublime em que será liberado para a glória orgânica da Vida. (188, cap. 3).[5]

PRINCÍPIO VITAL.[6]
[...] dá origem à vida dos seres e a perpetua em cada globo, conforme a condição deste, princípio que, em estado latente, se conserva adormecido onde a voz de um ser não o chama. Toda criatura, mineral, vegetal, animal o qualquer outra – por tanto há muitos outros reinos naturais, de cuja existência nem sequer suspeitais – sabe, em virtude desse princípio vital e universal, apropriar as condições de sua existência e de sua duração. (101, cap. 6, it. 18).[7]
O princípio vital é o agente entre o corpo espiritual, fonte da energia e da vontade, e a matéria passiva, inerente às faculdades superiores do Espírito, que o adapta segundo as forças cósmicas que constituem as leis físicas de cada plano de existência, proporcionando essa adaptação às suas necessidades intrínsecas.[8]
ALÉM DO CORPO[9]
O Reino do Céu é a morada do Filho de Deus, que não deixou o seu Pai e nem habita à parte Dele. O Céu não é um lugar nem uma condição. É meramente uma consciência da perfeita unicidade e o conhecimento de que nada além disso existe, nada fora dessa unicidade e nada mais dentro dela.
[...] As mentes estão unidas, os corpos não. Só atribuindo à mente as propriedades do corpo é que a separação parece ser possível. E é a mente que parece ser algo privado, estar fragmentada e sozinha. A culpa, que a mantém separada, é projetada para o corpo, que sofre e morre porque é atacado para manter a separação na mente e não permitir que ela conheça a sua identidade. A mente não pode atacar, mas pode fabricar fantasias e dirigir o corpo para encená-las. No entanto, o que parece satisfazer nunca é o que o corpo faz. A não ser que a mente acredite que o corpo, de fato, esteja encenando as suas fantasias, ela atacará o corpo aumentando a projeção da sua culpa sobre ele.[10]

GÊNESE – Cap. XI – item – 5.[11]

O princípio espiritual e o princípio vital são uma só e a mesma coisa?

Partindo, como sempre, da observação dos fatos, diremos que, se o princípio vital fosse inseparável do princípio intelectivo, haveria alguma razão para confundi-los. Mas, uma vez que vemos seres que vivem e não pensam, como as plantas; corpos humanos ainda animados da vida orgânica, quando neles já não existe manifestação alguma do pensamento; produzirem-se nos seres movimentos vitais independentes de qualquer ato volitivo; e, durante o sono, a vida orgânica estar e toda a sua atividade, enquanto que a vida intelectual não se manifesta por nenhum sinal exterior – há razão para admitir-se que a vida orgânica resida no primeiro inerente a matéria, independente da vida espiritual que é inerente ao Espírito. Desde que a matéria tem vitalidade independente do Espírito, e que o Espírito tem vitalidade independente da matéria, é evidente que esta dupla vitalidade repouse sobre dois princípios diferentes. (Cap. X, n.º 16 a 19).[12]

SALMO 133.[13]
Oh! Quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união. É como o óleo precioso sobre a cabeça, que desce sobre a barba, a barba de Arão, e que desce à orla das suas vestes. Como o orvalho de Hermom, e como o que desce sobre os montes de Sião, porque ali o Senhor ordena a bênção e a vida para sempre.



[1] O LIVRO DE ALLAN KARDEC – toda obra editada em um único volume – Opus Editora Ltda – SP – O Evangelho Segundo o Espiritismo, p. 626.
[2] Idem, item 13 - p. 630.
[3] Idem.
[4] O Espiritismo de A a Z/Coordenação de Geraldo Campetti Sobrinho, - 4ª.ed. – 5.imp. – Brasília: FEB, 2015, p. 721.
[5] Idem, p. 721.
[6] Idem, pp. 722/723.
[7] Idem.
[8] Idem.
[9] Um Curso em Milagres, Fundação Para Paz Interior – Instituto de Educação Espiritual – C. Postal 34047 – 22462-970 – Rio de Janeiro, RJ, 1994 – da edição em língua portuguesa, p. 408. A primeira edição foi em 1976 – título original: A Course in Miracles.
[10] Item, pp, 408/409.
[11] O LIVRO DE ALLAN KARDEC – toda obra editada em um único volume – Opus Editora Ltda – SP – Cap. XI, Gênese Orgânica, item, 5, p. 962.
[12] Idem.
[13] O intuito de Deus sempre é fazer o bem para o Seu povo, Davi através de algumas palavras consegue expressar seu reconhecimento e amor.  O Salmo 133 em explicação nos fazer perceber a admiração serena e verdadeira nas palavras e principalmente de como devemos segui-las.

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