CEV- 20-07-20
ESE - Cap. XVIII – MUITOS OS
CHAMADOS E POUCOS OS ESCOLHIDOS [1]
Parábola da
festa de núpcias – A porta estreita – Os que dizem: Senhor, Senhor! – Muito se
pedirá a quem muito recebeu – Instruções dos Espíritos: Ao que tem se lhe dará
– Reconhece-se o cristão pelas suas obras.
Item
13 – Ao que tem se lhe dará.[2]
Então
se aproximaram os discípulos, e lhe perguntaram: Por que lhes falas por
parábolas? Ao que respondeu: Porque a vós outros é dado conhecer os mistérios
do reino dos céus, mas àqueles não lhes é isso concedido. Pois ao que tem se
lhe dará, e terá em abundância; mas, ao que não tem, até o que tem lhes será tirado.
Por isso lhes falo por parábolas; porque, vendo, não veem, e, ouvindo, não
ouvem nem entendem. De sorte que neles se cumpre a profecia de Isaias. Ouvireis
com os ouvidos, e de nenhum modo percebereis. (Mateus, V, XIII ).[3]
PRINCÍPIO
ESPIRITUAL.[4]
[...] O princípio espiritual é o
gérmen do Espírito, a protoconsciência. Uma vez nascido, jamais se desfará,
jamais morrerá. Filho de Deus Altíssimo, inicia então a sua lenta evolução, no
espaço e no tempo, rumo ao principado celeste, à infinita grandeza crística.
Durante milênios vai decidir nos cristais, em longuíssimo processo de
autofixação, ensaiando aos poucos os primeiros movimentos internos de
organização e crescimento volumétrico, até que surja, no grande relógio da
existência, o instante sublime em que será liberado para a glória orgânica da
Vida. (188, cap. 3).[5]
PRINCÍPIO VITAL.[6]
[...] dá origem à vida dos seres
e a perpetua em cada globo, conforme a condição deste, princípio que, em estado
latente, se conserva adormecido onde a voz de um ser não o chama. Toda
criatura, mineral, vegetal, animal o qualquer outra – por tanto há muitos
outros reinos naturais, de cuja existência nem sequer suspeitais – sabe, em
virtude desse princípio vital e universal, apropriar as condições de sua
existência e de sua duração. (101, cap. 6, it. 18).[7]
O princípio vital é o agente
entre o corpo espiritual, fonte da energia e da vontade, e a matéria
passiva, inerente às faculdades superiores do Espírito, que o adapta
segundo as forças cósmicas que constituem as leis físicas de cada plano de existência,
proporcionando essa adaptação às suas necessidades intrínsecas.[8]
ALÉM DO CORPO[9]
O Reino do Céu é a morada do
Filho de Deus, que não deixou o seu Pai e nem habita à parte Dele. O Céu não é
um lugar nem uma condição. É meramente uma consciência da perfeita unicidade e
o conhecimento de que nada além disso existe, nada fora dessa unicidade e nada
mais dentro dela.
[...] As mentes estão unidas, os
corpos não. Só atribuindo à mente as propriedades do corpo é que a separação
parece ser possível. E é a mente que parece ser algo privado, estar fragmentada
e sozinha. A culpa, que a mantém separada, é projetada para o corpo, que sofre
e morre porque é atacado para manter a separação na mente e não permitir que
ela conheça a sua identidade. A mente não pode atacar, mas pode fabricar
fantasias e dirigir o corpo para encená-las. No entanto, o que parece
satisfazer nunca é o que o corpo faz. A não ser que a mente acredite que o
corpo, de fato, esteja encenando as suas fantasias, ela atacará o corpo
aumentando a projeção da sua culpa sobre ele.[10]
GÊNESE – Cap. XI – item – 5.[11]
O princípio espiritual e o princípio
vital são uma só e a mesma coisa?
Partindo, como sempre, da observação
dos fatos, diremos que, se o princípio vital fosse inseparável do princípio
intelectivo, haveria alguma razão para confundi-los. Mas, uma vez que vemos seres
que vivem e não pensam, como as plantas; corpos humanos ainda animados da
vida orgânica, quando neles já não existe manifestação alguma do pensamento;
produzirem-se nos seres movimentos vitais independentes de qualquer ato
volitivo; e, durante o sono, a vida orgânica estar e toda a sua atividade,
enquanto que a vida intelectual não se manifesta por nenhum sinal exterior – há
razão para admitir-se que a vida orgânica resida no primeiro inerente a
matéria, independente da vida espiritual que é inerente ao Espírito. Desde que
a matéria tem vitalidade independente do Espírito, e que o Espírito tem
vitalidade independente da matéria, é evidente que esta dupla vitalidade repouse
sobre dois princípios diferentes. (Cap. X, n.º 16 a 19).[12]
SALMO 133.[13]
Oh! Quão bom e quão suave é que os
irmãos vivam em união. É como o óleo precioso sobre a cabeça, que desce sobre a
barba, a barba de Arão, e que desce à orla das suas vestes. Como o orvalho de
Hermom, e como o que desce sobre os montes de Sião, porque ali o Senhor ordena
a bênção e a vida para sempre.
[1]
O LIVRO DE ALLAN KARDEC – toda obra editada em um único volume – Opus Editora
Ltda – SP – O Evangelho Segundo o Espiritismo, p. 626.
[2]
Idem, item 13 - p. 630.
[3]
Idem.
[4]
O Espiritismo de A a Z/Coordenação de Geraldo Campetti Sobrinho, - 4ª.ed. –
5.imp. – Brasília: FEB, 2015, p. 721.
[5]
Idem, p. 721.
[6]
Idem, pp. 722/723.
[7]
Idem.
[8]
Idem.
[9]
Um Curso em Milagres, Fundação Para Paz Interior – Instituto de Educação
Espiritual – C. Postal 34047 – 22462-970 – Rio de Janeiro, RJ, 1994 – da edição
em língua portuguesa, p. 408. A primeira edição foi em 1976 – título original:
A Course in Miracles.
[10]
Item, pp, 408/409.
[11]
O LIVRO DE ALLAN KARDEC – toda obra editada em um único volume – Opus Editora
Ltda – SP – Cap. XI, Gênese Orgânica, item, 5, p. 962.
[12]
Idem.
[13]
O intuito de Deus sempre é fazer o bem para o Seu povo, Davi através de algumas
palavras consegue expressar seu reconhecimento e amor. O Salmo
133 em explicação nos fazer perceber a admiração serena e verdadeira
nas palavras e principalmente de como devemos segui-las.
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