segunda-feira, 12 de outubro de 2020

Deixai vir a mim os pequeninos

 

CEV- 12-10-20

ESE - Cap. VIII – BEM AVENTURADOS OS LIMPOS DE CORAÇÃO.[1]

Simplicidade e Pureza de Coração – Pecado por pensamento, Adultério – Verdadeira pureza e mãos não lavadas – Escândalos; cortar a mão – Instruções dos Espíritos. Deixai vir a mim os pequeninos – Bem aventurados os que têm os olhos fechados.

 

Item 2 – Deixai vir a mim os pequeninos.[2]

Então lhe trouxeram algumas crianças para que as tocasse, mas os discípulos os repreendiam. Jesus, porém, vendo isto, indignou-se e disse-lhes: Deixai vir a mim os pequeninos, não os embaraceis, porque dos tais é o Reino de Deus. Em verdade vos digo: Quem não receber o reino de Deus como uma criança, de maneira nenhuma entrará nele. Então, tomando-as nos braços e impondo-lhes as mãos as abençoava. (Marcos: 13-16).[3]

 

CRIANÇA.[4]

[...]  a personalidade da criança alberga um Espírito reencarnante, com vastíssimo repositório de material psíquico, formado através da evolução da alma, ao passar, por eras incontáveis, pelos vastos reinos mineral, vegetal e animal. Essa evolução culminou com a espécie humana, mas não para aí, estando destinada a atingir os níveis denominados angélicos. Sim, o Espiritismo ensina que a mente humana ainda está nos seus primórdios evolutivos e alberga em si as forças teleológicas que a impulsionarão para as culminâncias das consciências cósmicas, após milênios de futuras evolução. (9, cap. 10).[5]

A criança é o símbolo da inocência. (193)[6]

Parece-me que a capacidade de aprender e a de idealizar, muito mais do que a ausência de impulsos sexuais, como querem alguns, é que tornaram a criança, aos olhos de Jesus, um modelo ideal para nos ensinar a abrir as portas do crescimento individual. A intenção de Jesus, ao apresentar-nos a criança por modelo, não era, portanto, recomendar a abstinência sexual como roteiro para o céu. Era, na verdade, mostra-nos como cultivar um estado mental compatível com a aprendizagem do amor. [...] (204, Infância – tempo de semear).[7]

 

A decisão de esquecer.[8]

Lembrar é apenas restaurar na tua mente o que já está lá. Não fazes aquilo que lembras; meramente aceitas outra vez o que já está lá, mas foi rejeitado. A capacidade de aceitar a verdade nesse mundo é a contraparte perceptível do que é criar no Reino. Deus fará a Sua parte se fizeres a tua e em troca da tua a Sua retribuição é a troca da percepção pelo conhecimento. Nada está além da Sua Vontade para ti. Mas dá significação à tua vontade de lembrá-Lo e, eis aí! Ele te dará tudo se apenas pedires.

 

Regras para decisões.[9]

As decisões são contínuas. Não é sempre que sabes quando as estás tomando. Mas, com um pouco de prática com aquelas que reconheces, começa a se formar um padrão que te conduz através do resto. Não é sábio deixar-te ficar demasiadamente preocupado com cada passo que dás. O padrão adequado, adotado conscientemente a cada vez que desperta, vai fazer com que avances bem. E se achares que a tua resistência é muito forte a que a tua dedicação é pouca, não estás pronto. Não lutes contigo mesmo. Mas, pensa no tipo de dia que queres, e dize a ti mesmo que há um caminho no qual esse dia pode acontecer exatamente assim. Então, tenta mais uma vez ter o dia que queres.[10]



[1] O LIVRO DE ALLAN KARDEC – toda obra editada em um único volume – Opus Editora Ltda – SP – O Evangelho Segundo o Espiritismo, p. 570.

[2] Idem, item 2 - p. 570.

[3] Idem, p. 570.

[4] O Espiritismo de A a Z/Coordenação de Geraldo Campetti Sobrinho, - 4ª.ed. – 5.imp. – Brasília: FEB, 2015, p. 162/164.

[5] Idem, p. 162.

[6] Idem, p. 163.

[7] Idem, p. 163.

[8] Um Curso em Milagres, Fundação Para Paz Interior – Instituto de Educação Espiritual – C. Postal 34047 – 22462-970 – Rio de Janeiro, RJ, 1994 – da edição em língua portuguesa, pp. 194. A primeira edição foi em 1976 – título original: A Course in Miracles.

              [9] Idem, p. 673.

[10] Idem, p. 673.

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