CEV- 23-11-20
ESE - Cap.VI – O CRISTO CONSOLADOR.[1]
O jugo leve
– Consolador prometido – Instruções dos espíritos: Advento do
Espírito da Verdade.
Item
6 – .[2]
Venho
ensinar e consolar os pobres deserdados. Venho dizer-lhes que nivelem a sua
resignação com suas provas: que chorem, poisa dor foi consagrada no Jardim das
Oliveiras, mas que esperem, porque virão anjos consoladores lhes enxugar as
lágrimas.
Trabalhadores,
traçai o sulco, recomeçai no dia seguinte o rude trabalho da véspera. O labor
das vossas mãos fornecerá o pão terrestre ao corpo, mas as vossas almas não
serão esquecidas. Eu, o jardineiro, as cultivo no silêncio dos vossos pensamentos.
Quando a hora do descanso houver soado, quando as vossas mãos largarem a obra e
os vossos olhos se fecharem à luz, sentireis surgir e germinar em vosso seio a
minha preciosa semente. Nada se perde no Reino de nosso Pai, e as vossas
fadigas e tribulações constituirão o tesouro que vos há de enriquecer nas
esferas superiores, onde a luz dissipou as trevas e onde o mais desprovido de
todos vós talvez seja o mais resplandecente.
Eu
vos digo em verdade: aqueles que conduzem os seus fardos e que assistem aos seus
irmãos, são meus bem aventurados, instrui-vos na preciosa doutrina que vem
acabar com o desvario das revoltas, e ensinar o sublime objetivo da provação humana.
Como o vento que espalha a poeira, assim o sopro dos Espíritos pulverize a
vossa inveja aos ricos do mundo, que são muitas vezes bem miseráveis, pois as
suas provações são mais perigosas que as vossas. Estou convosco, e o meu apóstolo
vos ensina. Bebei da fonte viva o amor, e preparai-vos, cativos da vida, para
um dia, felizes e libérrimos, vos reclinardes no seio Daquele que vos criou
fracos para vos tornar perfectíveis, e que deseja amasseis a vossa própria argamassa
a fim de serdes os artífices da vossa imortalidade. (O Espírito de Verdade,
Paris, 1861).[3]
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