CEV- 24-12-20
O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO.[1]
Explicação
das máximas morais do Cristo à luz do Espiritismo, e suas aplicações às
diversas circunstâncias da Vida.[2]
PREFÁCIO.[3]
Os
Espíritos do Senhor, que são as virtudes dos Céus, como um
exército imenso, que se movimenta ao receber a ordem de comando, espalham-se
por toda Terra; semelhantes a estrelas cadentes, vêm iluminar os caminhos e
abrir os olhos aos cegos.
Em
verdade vos digo, que são chegados os tempos em que todas as coisas serão
restabelecidas no seu verdadeiro sentido, para dissipar as trevas, confundir os
orgulhosos e glorificar os justos.
As
grandes vozes do Céu ecoam como sons de trombetas, e os cânticos dos anjos se
lhes associam. Nós vos convidamos, ó homens, para o divino concerto! Fazei
uníssonas vossas vozes e que, num hino sagrado, elas se estendam e repercutam
de um extremo ao outro do Universo!
Homens,
irmãos amados, aqui estamos juntos de vós. Amai-vos também uns aos outros, e
dizei do fundo do coração, fazendo a vontade do Pai, que estás nos Céus: “
Senhor! Senhor!” e podereis entrar no Reino do Céus.[4]
ESPÍRITO
DA VERDADE.[5]
Esse
Espírito de Verdade é a plêiade de Espíritos que, baixando em toda a Terra,
diz: “Os tempos são chegados”, esclarecendo-nos sobre as coisas que achavam
ocultas sobre o véu da letra, nos mesmos Evangelhos. ( 159, pt. 1, cap.2).
O
Espírito da Verdade, que procedo do Pai, é a luz, a ciência, a verdade que os
Espíritos, assim errantes como encarnados, trazem aos homens, aqueles por meio
da inspiração ou da ação mediúnicas, ou por outros meios da palavra. (182, v.
4).
O
Espírito da Verdade não é um ser corpóreo ou fluídico; é o conhecimento
progressivo da verdade, conhecimento que se não pode adquirir senão pelo
aperfeiçoamento; é o conjunto dos Espíritos do Senhor, os quais,
manifestando-se aos homens, os fazem penetrar naquele conhecimento; é,
portanto, o Espiritismo que, consubstanciando os ensinos daqueles Espíritos,
nos faculta conhecer as verdades que o Divino Mestre não pode revelar e a
discerni-las do erro e da falsidade; leva-nos a desenvolver, pela experiência,
a nossa perspicácia e as nossas faculdades intelectuais; concita-nos ao
devotamento, tocando-nos os corações e tornando-nos dignos de ser por ele
conduzidos a toda a verdade. (193).
No
Espiritismo, o Espírito da Verdade é a própria voz do Cristo retificando
veredas no encontro com a larga estrada da Verdade. (207, cap. 25).
A
25 de março de 1856, o Missionário [Allan Kardec] toma conhecimento da
existência do seu guia espiritual – A verdade -, que o protegeria e ajudaria
sempre, assistindo-o quer diretamente, através de médiuns, quer pelo
pensamento, forma esta que se tornou, mais tarde, a única. (226, v. 2, cap. 1,
it. 11).[6]
Conhecimento
é verdade, e está sob uma única lei, a lei do Amor de Deus. A verdade é
inalterável, eterna e não é ambígua. É possível não reconhece-la, mas não é
possível muda-la. Ela se aplica a tudo o que Deus criou e só o que Ele criou é
real. Está além do aprendizado porque está
além do tempo e do processo.[7]
[1]
O LIVRO DE ALLAN KARDEC – toda obra editada em um único volume – Opus Editora
Ltda – SP – O Evangelho Segundo o Espiritismo, p. 519.
[2]
Idem, por ALLAN KARDEC.
[3]
Idem, PREFÁCIO - pp. 519/520.
[4]
O ESPÍRITO DE VERDADE (A mensagem acima, recebida por via mediúnica, ressume
simultaneamente o verdadeiro caráter do Espiritismo e a finalidade desta obra;
por isso foi colocada aqui como prefácio.),
idem, p. 520
[5]
O Espiritismo de A a Z/Coordenação de Geraldo Campetti Sobrinho, - 4ª.ed. –
5.imp. – Brasília: FEB, 2015, pp. 315/316.
[6]
Idem, p, 316.
[7]
Um Curso em Milagres, Fundação Para Paz Interior – Instituto de Educação
Espiritual – C. Postal 34047 – 22462-970 – Rio de Janeiro, RJ, 1994 – da edição
em língua portuguesa, p. xviii . A primeira edição foi em 1976 – título
original: A Course in Miracles.
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