CEV- 11-06-20
Piedade
filial – Quem é minha mãe e quem são meus irmãos? – Parentela corpórea e
parentela espiritual – Instruções dos espíritos: A ingratidão dos filhos e os
laços de família.
Item 3
– O mandamento Honra a teu pai e a tua mãe, é uma consequência da lei geral da
caridade e do amor ao próximo, porque não se pode amar ao próximo sem amar aos
pais; mas o verbo honrar encerra um dever mais a esse respeito: o da piedade
filial. Com isso quis Deus que, ao amor se reunisse o respeito, a
deferência, a submissão e a condescendência, o que implica a obrigação de
cumprir mais rigorosamente para com eles tudo quanto a caridade ordena para
com o próximo. Esse dever se estende naturalmente às pessoas que se
encontram no lugar dos pais, e cujo mérito é tanto maior, quanto o devotamento é
para elas menos obrigatório. Deus pune sempre de maneira rigorosa toda violação
desse mandamento.[2]
Honrar pai e mãe não é somente
respeitá-los, mas ampará-los nas suas necessidades. É proporcionar-lhes o
repouso nos seus últimos dias. É cercá-los de solicitude como por nós fizeram
em nossa infância.[3]
A mente que não perdoa é cheia de medo
e não oferece espaço ao amor para ser ele mesmo. É triste, sem esperança
de descanso e de liberar-se da dor. É dilacerada pela dúvida, confusa a
respeito de si mesma e de tudo que vê, medrosa com raiva, fraca e
ameaçadora, com medo de seguir adiante, com medo de ficar, com medo de acordar
ou de adormecer, com medo de qualquer som; todavia com mais medo ainda do
silêncio, aterrorizada pela escuridão e no entanto mais aterrorizada ainda
com a aproximação da luz. O perdão é a chave para felicidade.[4]
GÊNESE – Cap. X – item – 7
Os corpos compostos formam-se sempre em
proporções definidas, isto é, pela combinação de uma quantidade determinada dos
princípios constituintes. Assim, para formar a água é mister uma parte de
oxigênio e duas de hidrogênio, se porém, duas partes de oxigênio são combinadas
com duas de hidrogênio, em vez de água obtém-se o deutóxido de hidrogênio,
líquido corrosivo, formado entretanto dos mesmos elementos que a água, mas em
outra proporção.[5]
É
preciso se reconheça que o lar não é um estabelecimento destinado a reproduzir
seres humanos em série, mas sim um santuário-escola, onde os pais devem
pontificar como plasmadores de nobre caracteres, incutindo nos filhos, a paz
do amor a Deus, uma vivência sadia, de modo que se tornem elementos úteis a
si mesmos, à família e à sociedade.(28, A lei de reprodução). [...] lares são
cadinhos purificadores, onde, sob o calor de rudes provas e dolorosos
testemunhos, Espíritos frágeis caminham, vagarosamente, na direção do
Mais Alto. (161, Cap. 18).[6]
Dormimos em
um mundo e acordamos em outro.
De repente
Disney não tem mais a magia, Paris já não é mais romântica, quem tem boca não
pode ir a Roma,
Nova Iorque todos dormem, a muralha da China não é
fortaleza e a Amazônia não é mais o pulmão do mundo!
De repente, não mais que de repente, abraços e beijos
tornam-se armas, e não visitar os pais, os avós torna-se um ato de amor!
De repente se descobriu que o poder não tem tanto
valor e que o dinheiro não tem tanto poder.
Somente
DEUS continua sendo DEUS.[7]
[1]
O LIVRO DE ALLAN KARDEC – toda obra editada em um único volume – Opus Editora
Ltda – SP – O Evangelho Segundo o Espiritismo, p. 605.
[2]
Idem, item 3 - p. 605.
[3]
Idem.
[4]
Um Curso em Milagres, Fundação Para Paz Interior – Instituto de Educação
Espiritual – C. Postal 34047 – 22462-970 – Rio de Janeiro, RJ, 1994 – da edição
em língua portuguesa, p. 225. A primeira edição foi em 1976 – título original:
A Course in Miracles.
[5]
O LIVRO DE ALLAN KARDEC – toda obra editada em um único volume – Opus Editora
Ltda – SP – Cap. X, Gênese Orgânica, item, 7, p. 955.
[6]
O Espiritismo de A a Z/Coordenação de Geraldo Campetti Sobrinho, - 4ª.ed. –
5.imp. – Brasília: FEB, 2015, p. 493.
[7]
Autor desconhecido.
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