CEV- 22-06-20
O maior
mandamento. Fazer pelos outros o que queremos que façam por nós. Parábola dos
credores e dos devedores. Dai a César o que é de César. Instruções dos
Espíritos: A lei de amor. O egoísmo. A fé e a caridade. Caridade com os
criminosos. Deve-se expor a própria vida por um malfeitor?
Item
- 5 .[2]
Então, retirando-se os fariseus,
consultaram entre si como surpreenderiam em alguma palavra. E enviaram-lhe
discípulos, juntamente com os herodianos, para dizer-lhe: Mestre, sabemos que
és verdadeiro e que ensinas o caminha a Deus, de acordo com a verdade, sem te
importares com quem quer que seja, porque não olhas a aparência dos homens.
Dize-nos, pois, que te parece? É lícito pagar tributo a César, ou não? Jesus,
porém, conhecendo-lhes a malícia, respondeu: Por que me experimentais,
hipócritas? Mostrai-me a moeda do tributo. Trouxeram-lhe um denário. E
ele lhes perguntou: De quem é esta efígie e inscrição? Responderam: De
César. Então lhes disse: Dai, pois, a César o que é de César, e a Deus o que é
de Deus. Ouvindo isto, se admiraram e , deixando-o, foram-se. (São Mateus, XXII: 15-22) .[3]
HIPÓCRITA
Os Espíritos hipócritas quase sempre são
muito inteligentes, mas nenhuma fibra sensível possuem no coração; nada
os toca; simulam todos os bons sentimentos para captar a confiança,
e felizes se sentem quando encontram tolos que os aceitam como santos
Espíritos, pois que possível se lhes torna governa-los à vontade. O nome de
Deus, longe de lhes inspirar o menor temor, serve-lhes de máscara para
encobrirem suas torpezas. No mundo invisível, como no mundo visível, os
hipócritas são os seres mais perigosos, porque atuam na sombra, sem que
ninguém disso desconfie; têm apenas as aparências da fé, mas fé sincera,
jamais. (105, cap. 28).[4]
Sensibilidade é patrimônio do
espírito que já atingiu um certo grau de percepção e detecção proveniente do
âmago dos fatos.[...] O universo é o lar que abriga a todos nós, viajantes
na embarcação da vida.[...] Estão sempre refletindo e discernindo suas emoções
e sentimentos, porque já se permitem experimentar toda uma sucessão de
sensações, que decorrem das experiências nas relações humanas. [...] Trata-se
de um processo que não ocorre da noite para o dia, mas que se vai projetando ao
longo do tempo e sempre acontece quando estamos prontos para crescer.[5]
Prossegue Hammed, trazemos múltiplos clichês
mentais no inconsciente profundo, resultado de velhas recordações danosas
herdadas das mais variadas épocas, seja na atualidade, seja em outras
existências no passado distante.
Essas fontes emitem, através de mecanismos
psíquicos, energias que não nos deixam sair com facilidade do fluxo desses
eventos desagradáveis, registrados pelas retinas da alma, mantendo-nos
retidos em antigas mágoas e feridas morais entre os fardos da culpa e da
vergonha.[6]
DELÍRIO
Aos distúrbios do pensamento oriundos
do ato de formação de juízos dá-se o nome de delírio. O delírio de perseguição,
por exemplo, pode existir como um fato real: político, policial, etc. Contudo,
num esquizofrênico, a vivência persecutória surge na mente do doente sem
elementos da realidade que justifique a mesma.[7]
SESSÃO DE IRRADIAÇÃO
Nas chamadas sessões de irradiação, os doentes
são beneficiados a distância, não somente em virtude dos fluidos dirigidos
conscientemente pelos encarnados, como pelas energias extraídas dos presentes,
pelos cooperadores espirituais, e conduzidas ao local onde se encontra o irmão
enfermo. (161, cap. 27).[8]
GÊNESE – Cap. X – item – 10
Essas considerações provam quanto a
química era necessária para a inteligência da Gênese. Antes do conhecimento das
leis de afinidade molecular, era impossível compreender-se a formação da
Terra. Esta ciência esclareceu a questão de forma inteiramente nova, como a
Astronomia e a Geologia o fizeram sob outros pontos de vistas.[9]
PRECE
[...]
a prece, considerada do ponto de vista espiritual, é uma emanação dos mais
puros fluídos, por meio da qual amparo e força recebem, mesmo ao seu mau
grado, aqueles a cujo favor é ela feita; que é uma magnetização moral,
operando-se a distância; que, assim sendo, orar é emitir fluidos sutis
que, propelidos pela força da vontade, do amor, vão envolver aquele por quem se
ora, fortalecer lhe o Espírito e esclarecê-lo. Pela prece, exercemos, de um
ponto de vista mais alto, ação idêntica à que desenvolve o magnetizador sobre
um paciente. (193).[10]
[1]
O LIVRO DE ALLAN KARDEC – toda obra editada em um único volume – Opus Editora
Ltda – SP – O Evangelho Segundo o Espiritismo, p. 583.
[2]
Idem, item 5 - p. 584.
[3]
Idem.
[4]
O Espiritismo de A a Z/Coordenação de Geraldo Campetti Sobrinho, - 4ª.ed. –
5.imp. – Brasília: FEB, 2015, p. 417.
[5]
HAMMED (Espírito), Francisco do Espírito Santo Neto – Renovando Atitudes,
Catanduva, SP : Boa Nova Editora, 1997, pp. 201/203.
[6]
Idem, p. 217.
[7]
O Espiritismo de A a Z/Coordenação de Geraldo Campetti Sobrinho, - 4ª.ed. –
5.imp. – Brasília: FEB, 2015, p. 179.
[8]
Idem, p. 800.
[9]
O LIVRO DE ALLAN KARDEC – toda obra editada em um único volume – Opus Editora
Ltda – SP – Cap. X, Gênese Orgânica, item, 10, p. 956.
[10]
O Espiritismo de A a Z/Coordenação de Geraldo Campetti Sobrinho, - 4ª.ed. –
5.imp. – Brasília: FEB, 2015, p. 715.
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