CEV- 18-06-20
Ressureição e reencarnação – A
reencarnação fortalece os laços de família, ao passo que a unicidade de
existência os destrói – Instruções dos Espíritos: limites da reencarnação –
Necessidade da reencarnação. A encarnação é um castigo?
Item 1.[2]
“Indo Jesus para as bandas de Cesaréia
de Felipe, perguntou a seus discípulos: Quem diz o povo ser o Filho do Homem? E
eles responderam: Uns dizem: João Batista; outros: Elias; e outros: Jeremias,
ou alguns profetas. Mas vós, continuou ele, quem dizeis que eu sou? Respondendo
Simão Pedro, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. Então Jesus lhe
afirmou: Bem-aventurado és, Simão, filho de João, porque foi carne e sangue
quem to revelou, mas sim meu Pai que estás nos Céus.” (Mateus, XVI: 13-17).[3]
NASCIMENTO
A união de alma e corpo começa na
concepção, mas só completa no instante do nascimento. O invólucro fluídico
é que liga o Espírito ao gérmen, e essa união vai-se adensando, torna-se mais
íntima de momento a momento, até que se completa quando a criança vem à luz. No
período intercorrente, da concepção ao nascimento, as faculdades da alma são
pouco a pouco assomadas pelo poder sempre crescente da força vital, que diminui
o movimento vibratório do perispírito, até o momento em que, não atingido o
mínimo perceptível, o Espírito fica quase totalmente inconsciente. Dessa
diminuição de amplitude do movimento fluídico é que resulta o esquecimento.
(40, cap. 5). [4]
RENASCER
[...] [As palavras renascer da água e
do espírito] significam, em espírito e verdade, “se não renascer”, se não
recomeçar sua vida segundo a lei de reprodução; se não recomeçar “pela
água”, tomando um novo corpo, “pelo espírito”, vindo sua alma habitar esse
corpo, do qual lhe cumpre servir-se bem e que constitui para o homem, por
efeito do renascimento, da reencarnação, o meio único de entrar “no Reino de
Deus”, isto é: de enveredar pelo caminho da reparação e do progresso,
que o levará a uma existência pura e luminosa, a qual constitui a verdadeira
vida do Espírito [...] [...] “renascer da água” era nascer de novo com um
corpo; “renascer do Espírito” era vir o Espírito animar esse corpo,
habitá-la. (182, v. 4).[5]
O Espírito não é fecundado como o
corpo, ele é criado por Deus.
GÊNESE – Cap. X – item – 9
Todas as combinações, e milhares de
outras, se obtêm artificialmente em pequenas quantidades nos laboratórios de
química, e operam-se espontaneamente em grande escala no grande laboratório da
natureza.
A terra em sua origem não tinha essas
matérias combinadas, mas somente os princípios constituintes votalizados.
Quando as terras calcárias e outras, tomadas com o tempo pedregosas, se
depositaram em sua superfície, não se achavam de todo formadas; mas pairavam no
ar, em estado gasoso, todas as substâncias primitivas; essas substâncias,
precipitadas por efeito do resfriamento, sob a influência de circunstâncias
favoráveis, combinaram-se conforme o grau de afinidade molecular. Foi então que
se formaram as diversas variedades de carbonatos, de sulfatos etc., a princípio
em dissolução nas águas, mais tarde depositadas na superfície do globo.
Suponhamos que, por uma causa qualquer,
a Terra voltasse ao seu estado de incandescência primitiva; todas as
substâncias fusíveis se fundiriam, todas as que são volatizáveis, se
volatizariam. Depois, segundo resfriamento traria nova precipitação e antigas
combinações se formariam de novo. [6]
[1]
O LIVRO DE ALLAN KARDEC – toda obra editada em um único volume – Opus Editora
Ltda – SP – O Evangelho Segundo o Espiritismo, p. 554.
[3]
Idem.
[4]
O Espiritismo de A a Z/Coordenação de Geraldo Campetti Sobrinho, - 4ª.ed. –
5.imp. – Brasília: FEB, 2015, p. 614.
[5]
O Espiritismo de A a Z/Coordenação de Geraldo Campetti Sobrinho, - 4ª.ed. –
5.imp. – Brasília: FEB, 2015, p. 768.
[6]
O LIVRO DE ALLAN KARDEC – toda obra editada em um único volume – Opus Editora
Ltda – SP – Cap. X, Gênese Orgânica, item, 9, pp. 955/956.
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