sábado, 6 de junho de 2020


CEV-28-05-2020
ESE – Cap. XXVIII – COLETÂNEA DE PRECES ESPÍRITAS – inciso V Preces pelos doentes e pelos obsedados – item 77 – pelos doentes.
As doenças pertencem às provas e às vicissitudes da vida terrena. São inerentes à grosseria da nossa natureza material e à inferioridade do mundo que habitamos. As paixões e os excessos de toda espécie, por sua vez, criam em nossos organismos condições malsãs, frequentemente transmissíveis pela hereditariedade. Nos mundos mais avançados, física e moralmente o organismo humano, mais depurado e menos material, não está sujeito às mesmas doenças e o corpo não e surdamente mimado pela devastação das paixões. (Cap. III, nº 9). É mister, pois, resignarmo-nos a sofrer as consequências do meio em que somos colocados por nossa inferioridade, até que tenhamos merecido trocá-lo. Entretanto, isto não nos deve impedir de fazer quanto de nós dependa para melhorar nossa posição atual. Mas, se apesar de nossos esforços, não pudermos conseguir, ensina-nos o Espiritismo a suportar com resignação os males passageiros. Se Deus não quisesse que pudéssemos curar ou aliviar os sofrimentos corporais, em certos casos, não teria colocado meios curativos à nossa disposição. Sua solicitude previdente, a esse respeito, confirmada pelo instinto de conservação, mostra que o nosso dever é procurá-los e aplicá-los. Ao lado da medicação ordinária, elaborada pela ciência, o magnetismo nos deu a conhecer o poder da ação fluídica, e depois o Espiritismo veio revelar-nos outra espécie de força, através da mediunidade curadora e da influência da prece. (Ver Cap. XXVI, notícia sobre mediunidade curadora).[1]
Através da oração, contará com a presença sutil dos instrutores que atendem aos misteres da Providência Divina, a lhe utilizarem os recursos par a extensão incessante do Eterno Bem.[2]
A prece é vibração. É recurso, por excelência, pelo qual a criatura se comunica com seu Criador. [...] (62, cap. 4).[3]
1.     O tempo e a eternidade estão ambos em tua mente e irão conflitar até que percebas o tempo só como um meio de reaver a eternidade.[4]
2.    A doença e a perfeição são irreconciliáveis. Se Deus te criou perfeito, tu és perfeito. Se acredita que podes estar doente, colocaste outros deuses diante Dele.[5]
3.    O poder de uma mente pode brilhar em outra, porque todas as lâmpadas de Deus foram acesas pela mesma centelha. Ela está em toda parte e é eterna.[6]
4.    Não procures a cura no deus da doença, mas só no Deus do amor, pois a cura é reconhece-Lo.[7]

Quando te dirijas à Divina Providência rogando algo, não ter permitas o mergulho na aflição improdutiva, capaz de conturbar-te o ambiente, retardando a concessão que desejas.[8]
Inquietação desnecessária atrasa o socorro previsto.[9]
Sejam quais forem os obstáculos que te surjam à frente, na expectativa do apoio que solicitas dos Céus, não desesperes, nem esmoreça.[10]

Se a resposta do Mais Alto aos pedidos que fizeste parece demorar excessivamente, é que a tua rogativa decerto reclama análise mais profundas, a fim de que, futuramente, não te voltes contra as leis da vida, alegando haver caído na imprevidência que terá nascido de ti mesmo e não do Senhor que, sabiamente, nos reserva sempre o melhor.[11]
GÊNESES – Cap. X item – 3

A formação dos primeiros seres pode-se deduzir, por analogia, da mesma lei segundo a qual se formaram, e se formam diariamente, os corpos inorgânicos. À medida que aprofundamos as leis da natureza, vemos os mecanismos, que, à primeira vista, parecem tão complicados, simplificarem-se e confundirem-se na grande lei da unidade que preside a toda a obra da criação. Compreenderemos isso melhor quando soubermos o modo de formação dos corpos inorgânicos, que é o primeiro grau.[12]
[...] A combinação de dois corpos para formar um terceiro exige um concurso particular de circunstâncias, ou seja um grau determinado de calor, de secura ou de umidade, o movimento ou o repouso, uma corrente elétrica, etc. Se estas condições não existirem, a combinação não se efetua.[13]
Item – 80 – PRECE
Meu Deus, se vos dignásseis servir-vos de mim, apesar de indigno, eu desejaria aliviar o sofrimento deste irmão, se essa também for a vossa vontade, pois tenho fé no vosso amor. Sem o vosso auxílio, porém, nada poderei fazer. Permiti que os bons Espíritos me envolvam nos seus fluídos salutares, para que eu os transmita a esse enfermo; desviai de mim qualquer pensamento de orgulho e egoísmo, que lhes pudesse alterar a pureza.[14]



                                                                                    



[1] O LIVRO DE ALLAN KARDEC – toda obra editada em um único volume – Opus Editora Ltda – SP – O Evangelho Segundo o Espiritismo, p. 690.
[2] XAVIER, Francisico Cândido, VIEIRA, Waldo – Mecanismos da Mediunidade, FEB, 1987, p. 162.
[3] O Espiritismo de A a Z/Coordenação de Geraldo Campetti Sobrinho, - 4ª.ed. – 5.imp. – Brasília: FEB, 2015, p. 713.
[4] Um Curso em Milagres, Fundação Para Paz Interior – Instituto de Educação Espiritual – C. Postal 34047 – 22462-970 – Rio de Janeiro, RJ, 1994 – da edição em língua portuguesa, p. 192. A primeira edição foi em 1976 – título original: A Course in Miracles.
[5] Idem, p. 198.
[6] Idem, p. 200.
[7] Idem, p. 202.
[8] XAVIER, Francisco Cândido, 1910 – X19c – Calma, pelo espírito de Emmanuel – São Bernardo do Campo, SP : Grupo Espírita Emmaneul, 1979, p. 95/96.
[9] Idem, p. 96.
[10] Idem.
[11] Idem.
[12] O LIVRO DE ALLAN KARDEC – toda obra editada em um único volume – Opus Editora Ltda – SP – A Gêneses, p. 955.
[13] Idem, item 4, p. 955.
[14] O LIVRO DE ALLAN KARDEC – toda obra editada em um único volume – Opus Editora Ltda – SP – O Evangelho Segundo o Espiritismo, p. 692.

Nenhum comentário:

Postar um comentário