CEV-28-05-2020
ESE – Cap. XXVIII – COLETÂNEA DE
PRECES ESPÍRITAS – inciso V Preces pelos doentes e pelos obsedados – item 77 –
pelos doentes.
As doenças
pertencem às provas e às vicissitudes da vida terrena. São inerentes à
grosseria da nossa natureza material e à inferioridade do mundo que habitamos.
As paixões e os excessos de toda espécie, por sua vez, criam em nossos
organismos condições malsãs, frequentemente transmissíveis pela
hereditariedade. Nos mundos mais avançados, física e moralmente o
organismo humano, mais depurado e menos material, não está sujeito às mesmas
doenças e o corpo não e surdamente mimado pela devastação das paixões.
(Cap. III, nº 9). É mister, pois, resignarmo-nos a sofrer as consequências do
meio em que somos colocados por nossa inferioridade, até que tenhamos merecido
trocá-lo. Entretanto, isto não nos deve impedir de fazer quanto de nós dependa
para melhorar nossa posição atual. Mas, se apesar de nossos esforços,
não pudermos conseguir, ensina-nos o Espiritismo a suportar com resignação os
males passageiros. Se Deus não quisesse que pudéssemos curar ou aliviar os
sofrimentos corporais, em certos casos, não teria colocado meios curativos à
nossa disposição. Sua solicitude previdente, a esse respeito, confirmada
pelo instinto de conservação, mostra que o nosso dever é procurá-los e aplicá-los.
Ao lado da medicação ordinária, elaborada pela ciência, o magnetismo nos deu
a conhecer o poder da ação fluídica, e depois o Espiritismo veio revelar-nos
outra espécie de força, através da mediunidade curadora e da influência da
prece. (Ver Cap. XXVI, notícia sobre mediunidade curadora).[1]
Através
da oração, contará com a presença sutil dos instrutores que atendem aos
misteres da Providência Divina, a lhe utilizarem os recursos par a extensão
incessante do Eterno Bem.[2]
A prece é
vibração. É recurso, por excelência, pelo qual a criatura se comunica com
seu Criador. [...] (62, cap. 4).[3]
1.
O tempo e a eternidade estão ambos em tua mente
e irão conflitar até que percebas o tempo só como um meio de reaver a
eternidade.[4]
2.
A doença e a perfeição são irreconciliáveis. Se
Deus te criou perfeito, tu és perfeito. Se acredita que podes estar doente,
colocaste outros deuses diante Dele.[5]
3.
O poder de uma mente pode brilhar em outra,
porque todas as lâmpadas de Deus foram acesas pela mesma centelha. Ela
está em toda parte e é eterna.[6]
Quando te dirijas à Divina Providência rogando algo, não
ter permitas o mergulho na aflição improdutiva, capaz de conturbar-te o
ambiente, retardando a concessão que desejas.[8]
Inquietação
desnecessária atrasa o socorro previsto.[9]
Sejam quais forem os obstáculos que te
surjam à frente, na expectativa do apoio que solicitas dos Céus, não
desesperes, nem esmoreça.[10]
Se a resposta do Mais Alto aos pedidos
que fizeste parece demorar excessivamente, é que a tua rogativa decerto
reclama análise mais profundas, a fim de que, futuramente, não te voltes
contra as leis da vida, alegando haver caído na imprevidência que terá nascido
de ti mesmo e não do Senhor que, sabiamente, nos reserva sempre o melhor.[11]
GÊNESES – Cap. X
item – 3
A formação dos primeiros seres pode-se
deduzir, por analogia, da mesma lei segundo a qual se formaram, e se formam
diariamente, os corpos inorgânicos. À medida que aprofundamos as leis da
natureza, vemos os mecanismos, que, à primeira vista, parecem tão complicados,
simplificarem-se e confundirem-se na grande lei da unidade que preside a toda a
obra da criação. Compreenderemos isso melhor quando soubermos o modo de
formação dos corpos inorgânicos, que é o primeiro grau.[12]
[...]
A combinação de dois corpos para formar um terceiro exige um concurso
particular de circunstâncias, ou seja um grau determinado de calor, de secura
ou de umidade, o movimento ou o repouso, uma corrente elétrica, etc. Se estas
condições não existirem, a combinação não se efetua.[13]
Item – 80 – PRECE
Meu Deus, se
vos dignásseis servir-vos de mim, apesar de indigno, eu desejaria aliviar o
sofrimento deste irmão, se essa também for a vossa vontade, pois tenho fé no
vosso amor. Sem o vosso auxílio, porém, nada poderei fazer. Permiti que os bons
Espíritos me envolvam nos seus fluídos salutares, para que eu os transmita a
esse enfermo; desviai de mim qualquer pensamento de orgulho e egoísmo, que lhes
pudesse alterar a pureza.[14]
[1]
O LIVRO DE ALLAN KARDEC – toda obra editada em um único volume – Opus Editora
Ltda – SP – O Evangelho Segundo o Espiritismo, p. 690.
[2]
XAVIER, Francisico Cândido, VIEIRA, Waldo – Mecanismos da Mediunidade, FEB,
1987, p. 162.
[3]
O Espiritismo de A a Z/Coordenação de Geraldo Campetti Sobrinho, - 4ª.ed. –
5.imp. – Brasília: FEB, 2015, p. 713.
[4]
Um Curso em Milagres, Fundação Para Paz Interior – Instituto de Educação
Espiritual – C. Postal 34047 – 22462-970 – Rio de Janeiro, RJ, 1994 – da edição
em língua portuguesa, p. 192. A primeira edição foi em 1976 – título original:
A Course in Miracles.
[5]
Idem, p. 198.
[6]
Idem, p. 200.
[7]
Idem, p. 202.
[8]
XAVIER, Francisco Cândido, 1910 – X19c – Calma, pelo espírito de Emmanuel – São
Bernardo do Campo, SP : Grupo Espírita Emmaneul, 1979, p. 95/96.
[9]
Idem, p. 96.
[10]
Idem.
[11]
Idem.
[12]
O LIVRO DE ALLAN KARDEC – toda obra editada em um único volume – Opus Editora
Ltda – SP – A Gêneses, p. 955.
[13]
Idem, item 4, p. 955.
[14]
O LIVRO DE ALLAN KARDEC – toda obra editada em um único volume – Opus Editora
Ltda – SP – O Evangelho Segundo o Espiritismo, p. 692.
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