segunda-feira, 31 de agosto de 2020

Caracteres da perfeição

 

CEV- 31-08-20

ESE -  Cap. XVII –  [1]

Caracteres da perfeição – O homem de bem – Os bons espíritas – Parábola do semeador _ Instruções dos Espíritos: O dever – A virtude – Superiores e Inferiores – O homem no mundo – Cuidar do corpo e do espírito.

Item 1 – Caracteres da perfeição .[2]

“Eu porém, vos digo: Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem; para que vos tornei filhos do vosso Pai Celeste, porque ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons, e vir chuvas sobre justos e injustos. Porque se amardes os que vos amam, que recompensa tendes? Não fazem os publicanos também o mesmo? E se saudardes somente vossos irmãos, que fazeis de mais? Não fazem os gentios também o mesmo? Portanto, sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai Celeste”. (Mateus, V: 44-48).[3]

A integridade tem sentido numa sociedade perfeita.[4]

 

PERFEIÇÃO.[5]

[...] a essência da perfeição é a caridade na sua mais ampla acepção, porque implica a prática de todas as outras virtudes.

A perfeição é o grande objetivo do Espírito e se processa, naturalmente, com a subida de vários degraus evolutivos. Quem evolui, renova-se para o bem, transforma-se para melhor. (164, cap. 8).

A perfeição não é apostolado de um dia e sim dos milênios e cada mente traz consigo as marcas da própria ação de ontem e de hoje, determinado, por si mesma, o cárcere ou a libertação de amanhã. (248).

 

A ATRAÇÃO DA CULPA.[6]

A atração da culpa produz medo do amor, pois o amor jamais olharia para a culpa de modo algum. É da natureza do amor só olhar para verdade, pois vê a si mesmo nela, com a qual quer unir-se em união santa e completeza. Assim como o amor tem que olhar para o que vem depois do medo, o medo também não pode ver o amor. Pois o amor contém o fim da culpa, com tanta certeza quanto o medo depende dela. O amor só é atraído pelo amor. Não vendo a culpa de forma alguma, não vê medo algum. Sendo totalmente incapaz de ataque, não poderia ter medo. O medo é atraído para aquilo que o amor não vê e cada um deles acredita que o objeto do olhar do outro não existe. O medo olha para a culpa exatamente com a mesma devoção com que o amor olha para si mesmo. E cada um tem mensageiros que são enviados, os quais retornam com mensagens escritas na linguagem em que foi pedido o seu envio.

Os mensageiros do amor são gentilmente enviados e retornam com mensagens de amor e gentileza. Os mensageiros do medo são brutalmente despachados para buscar culpa e valorizar toda migalha de mal e de pecado que possam achar, sem perder nenhuma sob pena de morte, colocando-as respeitosamente diante de seu senhor e patrão. A percepção não pode servir a dois senhores, cada um solicitando mensagens de coisas diferentes em linguagens diferentes. Aquilo de que o medo se alimentaria, o amor não vê. Aquilo que o medo exige, o amor não é sequer capaz de ver. A violenta atração que a culpa tem pelo medo está totalmente ausente da gentil percepção do amor. Aquilo que o amor quer contemplar é sem significado para o medo e completamente invisível.[7]

 

GÊNESE – Cap. XI – item – 19.[8]

 

O Espiritismo mostra-nos, mediante fatos que nos permite observar, os fenômenos que acompanham essa separação, que é algumas vezes rápida, fácil, suave e insensível; outras vezes violenta, laboriosa, horrivelmente penosa, segundo o estado moral do Espírito, podendo durar meses inteiros.



[1] O LIVRO DE ALLAN KARDEC – toda obra editada em um único volume – Opus Editora Ltda – SP – O Evangelho Segundo o Espiritismo, p. 620.

[2] Idem, item XVII - p. 620 .

[3] Idem, p. 620.

[4] SILVA, Ricardo Venâncio Oliveira.

[5] O Espiritismo de A a Z/Coordenação de Geraldo Campetti Sobrinho, - 4ª.ed. – 5.imp. – Brasília: FEB, 2015, pp. 682/683.

[6] Um Curso em Milagres, Fundação Para Paz Interior – Instituto de Educação Espiritual – C. Postal 34047 – 22462-970 – Rio de Janeiro, RJ, 1994 – da edição em língua portuguesa, p, 435 . A primeira edição foi em 1976 – título original: A Course in Miracles.

[7] Idem, p. 435.

[8] O LIVRO DE ALLAN KARDEC – toda obra editada em um único volume – Opus Editora Ltda – SP – Cap. XI, Gênese Orgânica, item, 19, p. 965.

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