CEV- 03-09-20
ESE - Cap. XXVIII. COLETÂNEA DE PRECES ESPÍRITAS.[1]
Os Espíritos
disseram invariavelmente: “ A forma da prece nada significa, o pensamento é
tudo. Faça cada um sua prece de acordo com as suas convicções, e de maneira que
mais lhes toque o íntimo. Um bom pensamento vale mais do que grande número de palavras,
com as quais nada tenha de comum o coração”.
Item
2 – O Pai Nosso ou Oração Dominical .[2]
Os
Espíritos recomendaram que abríssemos, esta coletânea com o Pai Nosso,
geralmente conhecido com Oração Dominical, não somente como prece, mas também
como símbolo. De todas as preces, é a que eles colocam em primeiro lugar, seja
porque procede do próprio Jesus (Mateus, VI: 9 a 13), seja porque pode suprir a
todas, conforme os pensamentos que se lhe conjuguem; é o mais perfeito modelo
de concisão, verdadeira obra prima de sublimidade na simplicidade.
Com
efeito, sob a forma mais reduzida, ela consegue resumir todos os deveres do homem
para com Deus, para consigo mesmo e para com o próximo. Encerra ainda uma
profissão de fé, um ato de adoração e submissão, o pedido das coisas
necessárias à vida terrena e o princípio da caridade. Dizê-la em intenção de
alguém, é pedir para outro o que desejamos para nós mesmos.
ORAÇÃO.[3]
[...]
A oração, a comunhão pelo pensamento com o universo espiritual e divino
é o esforço da alma para a beleza e para verdade eternas; é a entrada, por um
instante, nas esferas da vida real e superior, aquela que não tem termo. (52,
pt. 3, cap. 24).
[...]
Oração não é palavra, é sentimento. Um olhar da alma, fixo no céu, vale
mais que mil rosários rezados rotineiramente. [...] (55, cap. 6).
ORAR.[4]
Orar
é amar, e amar é orar! [...] ( 104, pt.. 2, cap.¨6).
Orar
é testificar a harmonia e o equilíbrio que pairam em todo o Universo e
louvar a onisciência de seu Amor. Orar é perceber a magnanimidade indefectível
e onipresente do Criador e sensibilizar-se antes as benesses que Ele distribui,
fartamente, a todos os seres da Criação.
Orar
é reconhecer nossa fraqueza e pequenez e procurar arrimo e fortaleza em que é
todo poderoso. [...] Orar é, ainda, invocar o socorro e as bênçãos do Céu em
favor de irmãos nossos que se acham necessitados ou em aflição.
Mas...
a melhor oração, a mais legítima, a mais agradável a Deus, é antes e acima de
tudo aquela que se traduz em atividade, em cooperação, em sacrifício. ( 30,
cap. 37).
A
legítima acepção do vocábulo orar não é apenas suplicar, louvar, reclamar ou
requerer; é sobretudo sintonizar pensamentos e emoção, construir fecundas
conjugações mentais, estabelecer circuitos de poderosas energias construtivas.
(186, Oração).[5]
GÊNESE – Cap. XI – item – 20.[6]
Um fenômeno particular, igualmente
assinalado pela observação, acompanha sempre a encarnação do Espírito. Desde
que este fica preso pelo laço fluídico que o retém ao germe, a perturbação apodera-se
dele, aumenta à proporção que o laço se estreita, e, nos últimos momentos, o
Espírito perde toda a consciência de si mesmo, de modo que nunca é testemunha
consciente do seu nascimento. No momento em que a criança respira, o Espírito
principia a recobrar as suas faculdades que se desenvolvem à medida que se
formam e consolidam os órgãos que devem servir à sua manifestação.
[1]
O LIVRO DE ALLAN KARDEC – toda obra editada em um único volume – Opus Editora
Ltda – SP – O Evangelho Segundo o Espiritismo, p. 666.
[2]
Idem, item 2 – p. 668.
[3]
O Espiritismo de A a Z/Coordenação de Geraldo Campetti Sobrinho, - 4ª.ed. –
5.imp. – Brasília: FEB, 2015, p. 637.
[4]
Idem, p. 639.
[5]
Idem, pp.641/642.
[6]
O LIVRO DE ALLAN KARDEC – toda obra editada em um único volume – Opus Editora
Ltda – SP – Cap. XI, Gênese Orgânica, item, 20, p. 965.
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