quinta-feira, 3 de setembro de 2020

Pai Nosso

 

CEV- 03-09-20

ESE - Cap. XXVIII. COLETÂNEA  DE PRECES ESPÍRITAS.[1]

Os Espíritos disseram invariavelmente: “ A forma da prece nada significa, o pensamento é tudo. Faça cada um sua prece de acordo com as suas convicções, e de maneira que mais lhes toque o íntimo. Um bom pensamento vale mais do que grande número de palavras, com as quais nada tenha de comum o coração”.

Item 2 – O Pai Nosso ou Oração Dominical .[2]

Os Espíritos recomendaram que abríssemos, esta coletânea com o Pai Nosso, geralmente conhecido com Oração Dominical, não somente como prece, mas também como símbolo. De todas as preces, é a que eles colocam em primeiro lugar, seja porque procede do próprio Jesus (Mateus, VI: 9 a 13), seja porque pode suprir a todas, conforme os pensamentos que se lhe conjuguem; é o mais perfeito modelo de concisão, verdadeira obra prima de sublimidade na simplicidade.

Com efeito, sob a forma mais reduzida, ela consegue resumir todos os deveres do homem para com Deus, para consigo mesmo e para com o próximo. Encerra ainda uma profissão de fé, um ato de adoração e submissão, o pedido das coisas necessárias à vida terrena e o princípio da caridade. Dizê-la em intenção de alguém, é pedir para outro o que desejamos para nós mesmos.

 

ORAÇÃO.[3]

[...] A oração, a comunhão pelo pensamento com o universo espiritual e divino é o esforço da alma para a beleza e para verdade eternas; é a entrada, por um instante, nas esferas da vida real e superior, aquela que não tem termo. (52, pt. 3, cap. 24).

[...] Oração não é palavra, é sentimento. Um olhar da alma, fixo no céu, vale mais que mil rosários rezados rotineiramente. [...] (55, cap. 6).

ORAR.[4]

Orar é amar, e amar é orar! [...] ( 104, pt.. 2, cap.¨6).

Orar é testificar a harmonia e o equilíbrio que pairam em todo o Universo e louvar a onisciência de seu Amor. Orar é perceber a magnanimidade indefectível e onipresente do Criador e sensibilizar-se antes as benesses que Ele distribui, fartamente, a todos os seres da Criação.

Orar é reconhecer nossa fraqueza e pequenez e procurar arrimo e fortaleza em que é todo poderoso. [...] Orar é, ainda, invocar o socorro e as bênçãos do Céu em favor de irmãos nossos que se acham necessitados ou em aflição.

Mas... a melhor oração, a mais legítima, a mais agradável a Deus, é antes e acima de tudo aquela que se traduz em atividade, em cooperação, em sacrifício. ( 30, cap. 37).

A legítima acepção do vocábulo orar não é apenas suplicar, louvar, reclamar ou requerer; é sobretudo sintonizar pensamentos e emoção, construir fecundas conjugações mentais, estabelecer circuitos de poderosas energias construtivas. (186, Oração).[5]

 

GÊNESE – Cap. XI – item – 20.[6]

 

Um fenômeno particular, igualmente assinalado pela observação, acompanha sempre a encarnação do Espírito. Desde que este fica preso pelo laço fluídico que o retém ao germe, a perturbação apodera-se dele, aumenta à proporção que o laço se estreita, e, nos últimos momentos, o Espírito perde toda a consciência de si mesmo, de modo que nunca é testemunha consciente do seu nascimento. No momento em que a criança respira, o Espírito principia a recobrar as suas faculdades que se desenvolvem à medida que se formam e consolidam os órgãos que devem servir à sua manifestação.



[1] O LIVRO DE ALLAN KARDEC – toda obra editada em um único volume – Opus Editora Ltda – SP – O Evangelho Segundo o Espiritismo, p. 666.

[2] Idem, item 2 – p. 668.

[3] O Espiritismo de A a Z/Coordenação de Geraldo Campetti Sobrinho, - 4ª.ed. – 5.imp. – Brasília: FEB, 2015, p. 637.

[4] Idem, p. 639.

[5] Idem, pp.641/642.

[6] O LIVRO DE ALLAN KARDEC – toda obra editada em um único volume – Opus Editora Ltda – SP – Cap. XI, Gênese Orgânica, item, 20, p. 965.

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