CEV- 14-09-20
ESE - Cap. XXVII – PEDI E OBTEREIS. [1]
Condições da
prece – Eficácia da prece – Ação da prece – Transmissão do pensamento –
Preces inteligíveis – Prece pelos mortos e pelos Espíritos sofredores –
Instruções dos Espíritos: Modo de orar – Satisfação decorrente da prece.
Item 9 – Ação da prece .[2]
A
prece é uma invocação, por meio da qual
se põe o pensamento em relação com aquele a quem é dirigida. Pode ter por
objeto um pedido, um agradecimento ou uma glorificação. Pode pedir-se por si
mesmo, ou por outrem, pelos vivos o pelos mortos. As preces dirigidas a Deus
são ouvidas pelos Espíritos encarregados da execução da Sua vontade. As
dirigidas aos bons Espíritos, são encaminhadas para Deus. Quando se roga a
outros seres, e não a Deus, é como se fora a intermediários, intercessores,
pois que nada se faze sem a vontade de Deus.
PRECE.[3]
[...]
é uma conversa com Deus, um diálogo entre criatura e o seu Criador[...] (7,
cap. 26).
Se
a prece, quando firme e ardente, como já o demonstrou a experiência, aciona
força psíquicas que são capazes de influir em determinados fenômenos
fisiológicos o de exteriorizar seus efeitos no ambiente, modificando reações
por força de seu teor vibratório, naturalmente é uma expressão de energia
espiritual, embora ainda não estudada em todos os aspectos. É certo que há
muita prece sem vibração, sem vida, mas daí não se deve concluir que a prece
não tenha significação como objeto de estudo especial, fora do campo exclusivo
da fé, principalmente quando considerada em seus efeitos, não apenas morais ou
espirituais, mas em relação à estrutura psíquica e ao organismo, em muitos
casos. Muita gente confunde a verdadeira prece com a simples reza, que
consiste apenas na recitação trivial de palavras decoradas e, por isso, não
traduz propriamente o estado d’alma, porém simplesmente a rotina das práticas
devocionais. (6, cap. 40).[4]
A
prece tem um outro papel importantíssimo, que é o de higienização do
ambiente fluídico em que se encontra aquele que ora. No momento em que o
precista passa a receber fluídos de qualidade superior, passa também à condição
de repulsor dos fluidos inferiores do ambiente. Estes fluidos vão sendo
progressivamente substituídos pelos fluidos de qualidade superior, que
estão sendo recebidos. A prese representa, portanto, um benefício para todos os
que nos cercam. É como uma lâmpada que acende e afasta as trevas. (94, pt. 2,
cap. 7).[5]
[...]
a prece, considerada do ponto de vista espiritual, é uma emanação dos mais
puros fluidos, por meio da qual amparo e força recebem, mesmo ao seu mau grado,
aqueles a cujo favor é ela feita; que é uma magnetização moral, operando-se
a distância; que, assim sendo, orar é emitir fluidos sutis que, propelidos pela
força de vontade, do amor, vão envolver aquele por quem se ora, fortalecer-lhe
o Espírito e esclarecê-lo. Pela prece, exercemos, de um ponto de visa mais
alto, ação idêntica à que desenvolve o magnetizador sobre um paciente. (193).[6]
A
prece não altera o terreno acidentado ou marginado de abismos em que uma pessoa
se encontre; no entanto, é uma luz e a luz aponta o caminho certo. (219, falsas
ideias).[7]
Presciência de Deus.[8]
Deus vê, sabe [...] qual o estado
do Espírito; sabe, vê e acompanha as fases de progresso, as fases sucessivas
das existências que o Espírito tem a percorrer munido do seu livre-arbítrio
[...]. (182, v. 2).
[1]
O LIVRO DE ALLAN KARDEC – toda obra editada em um único volume – Opus Editora
Ltda – SP – O Evangelho Segundo o Espiritismo, p. 659.
[2]
Idem, item 9 - p. 660 .
[3]
O Espiritismo de A a Z/Coordenação de Geraldo Campetti Sobrinho, - 4ª.ed. –
5.imp. – Brasília: FEB, 2015, p. 712.
[4]
Idem, p. 712.
[5]
Idem, p. 713.
[6]
Idem, p. 715.
[7]
Idem, p. 716.
[8]
Idem, p. 719.
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