CEV- 21-09-20
ESE - Cap. XIII – QUE A MÃO ESQUERDA NÃO SAIBA O
QUE FAZ A DIREITA. [1]
Fazer o bem
sem ostentação – Os infortúnios ocultos – O óbolo da viúva – Convidar os
pobres e estropiados – Obsequiar se esperar retribuição – Instruções dos
Espíritos: A caridade material e a caridade moral – A beneficência – A piedade
– Os órfãos – Benefícios pagos com ingratidão – Beneficência exclusiva.
Item
7 – Convidar os pobres e estropiados.[2]
“Disse
também ao que havia convidado: Quando deres um jantar ou uma ceia, não convides
os teus amigos, nem teus irmãos, nem teus parentes, nem vizinhos ricos; para
não suceder que eles, por sua vez, te convidem e sejas recompensado. Antes, ao
dares um banquete, convida os pobres, os aleijados, os coxos e os cegos; e será
bem aventurado, pelo fato de não terem eles com que recompensar-te a tua
recompensa, porém, tu a receberás na ressurreição dos justos.
Ora,
ouvindo tais palavras, um dos que estavam com ele à mesa, disse-lhe: Bem
aventurado aquele que comer pão no reino de Deus. (Lucas, XIV, 12-15).[3]
POBRE.[4]
O
pobre, o verdadeiro pobre envergonhado, modesto e altivo, para nós, é um rico
decaído, que porventura expia na nudez do abuso que fez outrora da sua opulência.
[...] (134, 30ª efusão).
POBRE
DE ESPÍRITO.[5]
[...]
Por pobres de espírito Jesus não entende os baldos de inteligência os humildes,
tanto que diz ser para estes do Reino dos Céus e não para os orgulhosos. (105,
cap. 7, it. 2).
Bem
aventurados os pobres de espírito – os humildes, os que têm a candura e a
adorável simplicidade das crianças – porque deles é o Reino dos Céus...(28, A
progressividade da revelação divina 2).
Por
pobre de espírito, na acepção em que Jesus empregou essas palavras, devem-se
entender aqueles que, aspirando à perfeição e, comparando com o ideal a ser
atingido o pequenino grau de adiantamento a que chegaram, reconhecem quanto
ainda são carentes de espiritualidade. (29, Bem aventurados os pobres de
espíritos).
Os
pobres de espírito são os que só confiam no Senhor e não em si mesmos; são os
que, reconhecendo dever tudo ao Criador, reconhecem que nada possuem. [...]
9182, v. 1).[6]
POBREZA.
[...]
A pobreza é, para os que a sofrem, a
prova da paciência e da resignação [...]. (105, cap. 16, it. 8)
RESIGNAÇÃO
NA ADVERSIDADE.[7]
O
sofrimento é lei em nosso mundo. Em todas as condições, em todas as idades, sob
todos os climas, o homem tem padecido, a Humanidade tem derramado lágrimas.
Apesar dos progressos sociais, milhões de seres gravitam ainda sob o julgo da
dor. As classes elevadas também não têm sido isentas desses males. Entre os
Espíritos cultivados as impressões são mais dolorosas, porque a sensibilidade
está mais esmerada, mais apurada. O rico, assim como o pobre, sofre material e
moralmente. De todos os pontos do globo o clamor humano sobe ao espaço.[8]
[1]
O LIVRO DE ALLAN KARDEC – toda obra editada em um único volume – Opus Editora
Ltda – SP – O Evangelho Segundo o Espiritismo, p. 595.
[2]
Idem, item 7 - p. 598.
[3]
Idem, p. 598.
[4]
O Espiritismo de A a Z/Coordenação de Geraldo Campetti Sobrinho, - 4ª.ed. – 5.imp.
– Brasília: FEB, 2015, p. 702.
[5]
Idem, pp. 702/703.
[6]
Idem, p. 702/703.
[7]
DENIS, Léon – Depois da Morte. Federação Espírita Brasileira (Casa-Máter do
Espiritismo) – Av. L-2 Norte – Q. 603 – Conjunto F – 70830 – Brasília – Brasil,
16ª edição – do 93º ao 100º milheiro, 1990, pp. 285/286.
[8]Idem,
pp. 285/286.
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