segunda-feira, 21 de setembro de 2020

Convidar os pobres e estropiados

 

CEV- 21-09-20

ESE -  Cap. XIII – QUE A MÃO ESQUERDA NÃO SAIBA O QUE FAZ A DIREITA. [1]

Fazer o bem sem ostentação – Os infortúnios ocultos – O óbolo da viúva – Convidar os pobres e estropiados – Obsequiar se esperar retribuição – Instruções dos Espíritos: A caridade material e a caridade moral – A beneficência – A piedade – Os órfãos – Benefícios pagos com ingratidão – Beneficência exclusiva.

 

Item 7 – Convidar os pobres e estropiados.[2]

“Disse também ao que havia convidado: Quando deres um jantar ou uma ceia, não convides os teus amigos, nem teus irmãos, nem teus parentes, nem vizinhos ricos; para não suceder que eles, por sua vez, te convidem e sejas recompensado. Antes, ao dares um banquete, convida os pobres, os aleijados, os coxos e os cegos; e será bem aventurado, pelo fato de não terem eles com que recompensar-te a tua recompensa, porém, tu a receberás na ressurreição dos justos.

Ora, ouvindo tais palavras, um dos que estavam com ele à mesa, disse-lhe: Bem aventurado aquele que comer pão no reino de Deus. (Lucas, XIV, 12-15).[3]

 

POBRE.[4]

O pobre, o verdadeiro pobre envergonhado, modesto e altivo, para nós, é um rico decaído, que porventura expia na nudez do abuso que fez outrora da sua opulência. [...] (134, 30ª efusão).

 

POBRE DE ESPÍRITO.[5]

[...] Por pobres de espírito Jesus não entende os baldos de inteligência os humildes, tanto que diz ser para estes do Reino dos Céus e não para os orgulhosos. (105, cap. 7, it. 2).

Bem aventurados os pobres de espírito – os humildes, os que têm a candura e a adorável simplicidade das crianças – porque deles é o Reino dos Céus...(28, A progressividade da revelação divina 2).

Por pobre de espírito, na acepção em que Jesus empregou essas palavras, devem-se entender aqueles que, aspirando à perfeição e, comparando com o ideal a ser atingido o pequenino grau de adiantamento a que chegaram, reconhecem quanto ainda são carentes de espiritualidade. (29, Bem aventurados os pobres de espíritos).

Os pobres de espírito são os que só confiam no Senhor e não em si mesmos; são os que, reconhecendo dever tudo ao Criador, reconhecem que nada possuem. [...] 9182, v. 1).[6]

POBREZA.

[...] A pobreza é, para os que  a sofrem, a prova da paciência e da resignação [...]. (105, cap. 16, it. 8)

RESIGNAÇÃO NA ADVERSIDADE.[7]

O sofrimento é lei em nosso mundo. Em todas as condições, em todas as idades, sob todos os climas, o homem tem padecido, a Humanidade tem derramado lágrimas. Apesar dos progressos sociais, milhões de seres gravitam ainda sob o julgo da dor. As classes elevadas também não têm sido isentas desses males. Entre os Espíritos cultivados as impressões são mais dolorosas, porque a sensibilidade está mais esmerada, mais apurada. O rico, assim como o pobre, sofre material e moralmente. De todos os pontos do globo o clamor humano sobe ao espaço.[8]



[1] O LIVRO DE ALLAN KARDEC – toda obra editada em um único volume – Opus Editora Ltda – SP – O Evangelho Segundo o Espiritismo, p. 595.

[2] Idem, item 7 - p. 598.

[3] Idem, p. 598.

[4] O Espiritismo de A a Z/Coordenação de Geraldo Campetti Sobrinho, - 4ª.ed. – 5.imp. – Brasília: FEB, 2015, p. 702.

[5] Idem, pp. 702/703.

[6] Idem, p. 702/703.

[7] DENIS, Léon – Depois da Morte. Federação Espírita Brasileira (Casa-Máter do Espiritismo) – Av. L-2 Norte – Q. 603 – Conjunto F – 70830 – Brasília – Brasil, 16ª edição – do 93º ao 100º milheiro, 1990, pp. 285/286.

[8]Idem, pp. 285/286.

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