CEV- 24-09-20
ESE - Cap. XXVIII – COLETÂNEA DE PRECES ESPÍRITAS.[1]
Os Espíritos disseram
invariavelmente: “A forma da prece nada significa, o pensamento é tudo. Faça
cada um a sua prece de acordo com as suas convicções, e da maneira que mais
lhes toque o íntimo. Um pensamento vale mais do que grande número de palavras,
com as quais nada tenha de comum o coração”.
Item
V, 77 – PRECES PELOS DOENTES E PELOS OBSEDADOS .[2]
As
doenças pertencem às provas e às vicissitudes da vida terrena. São inerentes à
grosseria da nossa natureza material e à inferioridade do mundo que habitamos.
As paixões e os excessos de toda espécie, por sua vez, criam em nossos
organismos condições malsãs, frequentemente transmissíveis pela
hereditariedade. Nos mundos mais avançados, física e moralmente, o organismo
humano, mais depurado e menos material, não está sujeito às mesmas doenças e o
corpo não e surdamente minado pela devastação das paixões. (Cap. III, nº 9). É
mister, pois, resignarmo-nos a sofrer as consequências do meio em que somos
colocados por nossa inferioridade, até que tenhamos merecido trocá-lo.
Entretanto, isto não nos deve impedir de fazer quanto de nós dependa para
melhorar nossa posição atual. Mas, seguir, ensina-nos o Espiritismo a suportar
com resignação, os males passageiros. Se Deus não quisesse que pudéssemos curar
ou aliviar os sofrimentos corporais, em certos casos, não teria colocado meios
curativos à nossa disposição. Sua solicitude previdente, a esse respeito,
confirmada pelo instinto de conservação, mostra que o nosso dever é procurá-los
e aplicá-los. Ao lado da medicação ordinária, elaborada pela ciência, o
magnetismo nos deu a conhecer o poder da ação fluídica, e depois o Espiritismo
veio revelar-nos outra espécie de força, através da mediunidade curadora e da
influência da prece. ( Ver Cap. XXVI, notícia sobre mediunidade curadora).[3]
PRECE.[4]
[...]
recurso consolador que nos aproxima de Jesus, pondo-nos em contato com as
forças benéficas do Alto. Nas horas amarguradas, a prece traz-nos a tranquilidade,
porque ela é o idioma universal falado por todos os povos em relação a Deus,
o Esperanto das almas que confiam no futuro e sabem esperar a sua hora de
verdadeira felicidade. (138, Amemos a vida).
A
prece é o fio invisível de nossa comunhão com o plano divino e, à luz da
oração, viveremos todos juntos. (252, cap. 39)[5]
[1]
O LIVRO DE ALLAN KARDEC – toda obra editada em um único volume – Opus Editora
Ltda – SP – O Evangelho Segundo o Espiritismo, p. 666.
[2]
Idem, item V, 77 - p. 690.
[3]
Idem, p. 690.
[4]
O Espiritismo de A a Z/Coordenação de Geraldo Campetti Sobrinho, - 4ª.ed. –
5.imp. – Brasília: FEB, 2015, p. 714.
[5]
Idem, p. 716.
Nenhum comentário:
Postar um comentário