quinta-feira, 11 de março de 2021

Parábola do mau rico.

CEV- 11-03-21

ESE - Cap. XVI – NÃO SE PODE SERVIR A DEUS E A MAMON.[1]

Salvação dos ricos – Guardai-vos da avareza – Jesus em casa de Zaqueu – Parábola do mau rico – Parábola dos talentos – Utilidade providencial da fortuna – Provas da riqueza e da miséria – Desigualdade das riquezas – Instruções dos Espíritos: A verdadeira propriedade – Emprego da riqueza – Desprendimento de bem terrenos – Transmissão da riqueza.

 

Itens 5 – Parábola do mau rico.[2]

Ora, havia certo homem rico, que se vestia de púrpura e de linho finíssimo, e que todos os dias se regalava esplendidamente. Havia também certo mendigo, chamado Lázaro, coberto de chagas, que jazia à porta daquele; e desejava alimentar-se das migalhas que caíam da mesa do rico; e até os cães vinham lamber-lhes as úlceras. Aconteceu morrer o rico e ser levado pelos anjos para o seio do inferno, estando em tormentas, levantou os olhos e viu ao longe a Abrão e Lázaro no seu seio. Então, clamando, disse: Pai Abrão, tem misericórdia de mim! e manda Lázaro que molhe em água a ponta do dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama. Disse, porém, Abrão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro igualmente os males; agora, porém, aqui, ele está consolado; tu, em tormentos. E, além de tudo, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que querem passar daqui para vós outros não podem, nem os de lá passar para nós. Então replicou: Pai, eu te imploro que o mandes à minha casa paterna, porque tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho a fim de não virem também para este lugar de tormento. Respondeu Abrão: Eles tem Moisés e os profetas; ouçam-nos. Mas ele insistiu: Não, pai Abrão; se alguém dentre os mortos for ter com eles, arrepender-se-ão. Abrão, porém, lhe respondeu: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tão pouco se deixarão persuadir, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos.” (Lucas, XVI: 19-31.).[3]

PARÁBOLA.[4]

Parábolas, como sabemos, são narrações alegóricas, encerrando doutrina moral. (31, Parábola das bodas).

[...] a parábola da semente lançada à terra é o emblema dos períodos que a humanidade terrena percorreu e transpôs na via do progresso, desde o aparecimento do homem na terra, assim como dos períodos que ela tem de percorrer e transpor para sua regeneração.[...] (182, v. 2).

As parábolas do Mestre Nazareno são lições imortais que nos ajudam a compreender a vida e cuja oportunidade e realidade poderemos constatar diariamente, nas peripécias da vida prática de cada um. [...] (165, Panorama).[5]

 

 



[1] O LIVRO DE ALLAN KARDEC – toda obra editada em um único volume – Opus Editora Ltda – SP – O Evangelho Segundo o Espiritismo, p. 612.

[2] Idem, itens 5 - p. 613.

[3] Idem.

[4] O Espiritismo de A a Z/Coordenação de Geraldo Campetti Sobrinho, - 4ª.ed. – 5.imp. – Brasília: FEB, 2015, p. 657.

[5] Idem.

Nenhum comentário:

Postar um comentário