sábado, 6 de junho de 2020


CEV-18-05-2020
ESE – Cap.V, item 27 – DEVERÁ PÔR-SE FIM ÀS PROVAS D PRÓXIMO?
Deve pôr-se termo às provações do próximo quando se possa, ou convém, respeitando os desígnios de Deus, deixá-las seguir o seu curso?

Estamos na terra para acabar as nossas provas, e que tudo quanto advém é a consequência das nossas vidas anteriores.
Devem as provações ter o seu curso. Há mesmo quem chegue a crer que, não somente nada se deve fazer para atenuá-las, mas até concorrer para torná-las mais proveitosas, fazendo-as mais vivazes. É um grande erro. Certo, as vossas provas devem seguir o curso traçado por Deus; mas, conheceis esse curso? Sabeis até que ponto devem elas ir, se o Pai misericordioso não deliberou, quanto ao sofrimento deste ou daquele vosso irmão, que a sua prova não iria mais longe? Sabeis se, na sua providência, Ele não vos escolheu, não como instrumento de suplício para agravar as penas do culpado, mas como o bálsamo consolador que havia de cicatrizar as chagas, pela sua justiça ai abertas?
Vejamos quais os meios que o Pai misericordioso pôs em minhas mãos para aplacar o sofrimento deste irmão.
Vejamos se as minhas consolações morais, o meu apoio material, os meus conselhos, não poderão ajudá-lo a atravessar esta prova com mais ânimo, paciência e resignação.
Vejamos mesmo se Deus não pôs em minhas mãos  meio de fazer cessar este sofrimento, se não me foi dado, como prova também, deter este mal e substituí-lo pela paz.
Ajudai sempre nas vossas respectivas provas, e não vos olheis nunca como instrumento de tortura. Este pensamento deve revoltar a todo homem de coração, a todo espírita, sobretudo, pois este, melhor que ninguém, deve compreender a extensão infinita da bondade de Deus. O espírita deve convencer-se de que na sua vida inteira tem de ser um instrumento de amor e desinteresse, e que, embora tudo faça por contrariar as decisões do Senhor, a justiça seguirá o seu curso. Ele deve sem temor empreender todos os esforços para suavizar os amargores da expiação, mas só a Deus compete deter ou prolongá-las, conforme julgue a propósito[1].

GÊNESE – Cap. XIV – Os fluídos, item 31 – CURAS
Como já se viu, o fluído universal é o elemento primitivo do corpo carnal e do perispírito, que são as suas transformações. Pela identidade da sua natureza, esse fluído, condensado n perispírito, pode fornecer ao corpo os princípios reparadores; o agente propulsor é o Espírito, encarnado ou desencarnado, que infiltra num corpo deteriorado uma parte da substância do seu invólucro fluídico. A cura opera-se substituindo uma molécula enferma por uma molécula sã. A força curadora está, assim na razão da pureza da substância inoculada, dependendo ainda da energia da vontade, que provoca uma emissão fluídica mais abundante e dá ao fluído mais força de penetração, segundo as intenções que animam aquele que deseja curar, que seja homem ou Espírito. Os fluídos que emanam de fonte impura, são como substâncias medicinais alteradas[2].
Os efeitos da ação fluídica sobre os doentes, são extremamente variados, segundo as circunstâncias; esta ação é algumas vezes lenta, e reclama um tratamento seguido, como no magnetismo ordinário, outras vezes, é rápida como uma corrente elétrica[3].
Se os fluídos ambientes são modificados pela projeção dos pensamentos do Espírito, seu invólucro perispiritual, que é parte construtiva do seu ser, que recebe diretamente e de maneira constante a impressão dos seus pensamentos, deve, ainda, mais trazer o cunho das suas qualidades boas ou más.
O perispírito dos encarnados, sendo de natureza idêntica à dos fluídos espirituais, assimila-os com facilidade, como uma esponja que se embebe de líquido. Esses fluídos têm sobre o perispírito ação tanto mais direta, quanto, por sua expansão e irradiamento, se confunde com ele[4].
A energia de vida em suas formas sutil e eletromagnética tem seu centro no cérebro e na medula espinhal, como essência sutil altamente energética, intensa e vibratória[5].
Toda dor, diz ele, se deve a abstrações nesse fluxo em níveis molecular, eletromagnético e mais sutil ainda. Harmonizando e equilibrando tais polaridades (que são a força motora da energia vital), restaura-se a saúde, e a dor desaparece automaticamente da consciência[6].
A emoção manifesta-se rapidamente na bioquímica. Por exemplo, a pessoa irada e perturbada desenvolve um sistema ácido, com preponderância do íon H+ carregado positivamente. Seu pensamento e seus padrões de emoção estarão tão bloqueados, irão se tornar algo como uma gravação contínua em gramofone, tocando nos campos de energia mais altos, manifestando-se finalmente, estagnação e cristalização artrítica, endurecimento de artérias e desequilíbrios cardíacos[7].
A vida é expressão de amor em ondas de som correntes de energias, por toda a criação do homem. O amor é luz, que se cristaliza como beleza no  espectro, tornando-se cores e gases quando se reduz a velocidade das vibrações formando também belas cores em botões, flores e frutos[8].
A saúde é um estado de equilíbrio, de polaridade neutra, em que o positivo e o negativo estão em harmonia, num fluxo de energia de vida a partir de dentro, expresso externamente em atividade celular e bioquímica equilibrada[9].
O excesso de alcalinidade, OH-; provoca um resfriamento, a constrição, depressão e desidratação. É a origem de todas situações crônicas, uma expressão do guna tamas. Verifica-se um desequilíbrio de polaridades que leva à doença constritiva e à função celular limitada[10].
O que faz a cura, em qualquer nível, é sempre o fluxo da energia vital inferior. Por isso os chineses são tão específicos a respeito das propriedades yin (negativo feminina) e yang (masculina positiva) das ervas utilizadas em sua matéria médica.
1.     Toda matéria consiste em padrões de energia com relações e interligações subatômicas, movendo-se em espantosas velocidades, sendo a velocidade um aspecto integrante da própria matéria.
2.    Todos os objetos têm frequências vibratórias harmoniosas e podem vibrar em frequências dissonantes e desarmoniosa[11].
Já é fato conhecido que o sistema nervoso faz uso da atividade elétrica e emite radiação eletromagnética, em geral em frequências mais baixas e especialmente associada com as ondas cerebrais e a função cardíaca[12].
Os impulsos nervosos são considerados resultados de mudanças na concentração de íons (átomos ou moléculas eletricamente carregados), enquanto os sistemas nervosos, central e cerebral, são de natureza inteiramente eletroquímica. Os átomos e moléculas são campos de energia de forças elétricas, magnéticas, gravitacionais e outras em vibração[13].








[1] ESE – p. 561/562.
[2] Gênese, Cap. XIV, item 31, p.1001.
[3] Idem, p. 1001.
[4] Idem, p.996.
[5] DAVIDSON, John – Subtle energy, 10ª Ed. - Editora Pensamento, 1995, p. 127.
[6] Idem, p. 127.
[7] Idem, p. 128.
[8] Idem, p. 129.
[9] Idem, p. 130.
[10] Idem, p. 131.
[11] Idem, p. 153.
[12] Idem, p. 177.
[13] Idem, p. 184.

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