CEV-18-05-2020
ESE – Cap.V, item 27 – DEVERÁ
PÔR-SE FIM ÀS PROVAS D PRÓXIMO?
Deve
pôr-se termo às provações do próximo quando se possa, ou convém, respeitando os
desígnios de Deus, deixá-las seguir o seu curso?
Estamos
na terra para acabar as nossas provas, e que tudo quanto advém é a consequência
das nossas vidas anteriores.
Devem as
provações ter o seu curso. Há mesmo quem chegue a crer que, não somente nada se
deve fazer para atenuá-las, mas até concorrer para torná-las mais proveitosas,
fazendo-as mais vivazes. É um grande erro. Certo, as vossas provas devem seguir
o curso traçado por Deus; mas, conheceis esse curso? Sabeis até que ponto devem
elas ir, se o Pai misericordioso não deliberou, quanto ao sofrimento deste ou
daquele vosso irmão, que a sua prova não iria mais longe? Sabeis se, na sua
providência, Ele não vos escolheu, não como instrumento de suplício para
agravar as penas do culpado, mas como o bálsamo consolador que havia de
cicatrizar as chagas, pela sua justiça ai abertas?
Vejamos
quais os meios que o Pai misericordioso pôs em minhas mãos para aplacar o
sofrimento deste irmão.
Vejamos
se as minhas consolações morais, o meu apoio material, os meus conselhos, não
poderão ajudá-lo a atravessar esta prova com mais ânimo, paciência e resignação.
Vejamos
mesmo se Deus não pôs em minhas mãos
meio de fazer cessar este sofrimento, se não me foi dado, como prova
também, deter este mal e substituí-lo pela paz.
Ajudai
sempre nas vossas respectivas provas, e não vos olheis nunca como instrumento
de tortura. Este pensamento deve revoltar a todo homem de coração, a todo
espírita, sobretudo, pois este, melhor que ninguém, deve compreender a extensão
infinita da bondade de Deus. O espírita deve convencer-se de que na sua vida
inteira tem de ser um instrumento de amor e desinteresse, e que, embora tudo
faça por contrariar as decisões do Senhor, a justiça seguirá o seu curso. Ele
deve sem temor empreender todos os esforços para suavizar os amargores da
expiação, mas só a Deus compete deter ou prolongá-las, conforme julgue a
propósito[1].
GÊNESE –
Cap. XIV – Os fluídos, item 31 – CURAS
Como já
se viu, o fluído universal é o elemento primitivo do corpo carnal e do
perispírito, que são as suas transformações. Pela identidade da sua natureza,
esse fluído, condensado n perispírito, pode fornecer ao corpo os princípios
reparadores; o agente propulsor é o Espírito, encarnado ou desencarnado, que infiltra
num corpo deteriorado uma parte da substância do seu invólucro fluídico. A
cura opera-se substituindo uma molécula enferma por uma molécula sã. A
força curadora está, assim na razão da pureza da substância inoculada,
dependendo ainda da energia da vontade, que provoca uma emissão fluídica mais
abundante e dá ao fluído mais força de penetração, segundo as intenções que
animam aquele que deseja curar, que seja homem ou Espírito. Os fluídos que
emanam de fonte impura, são como substâncias medicinais alteradas[2].
Os
efeitos da ação fluídica sobre os doentes, são extremamente variados, segundo
as circunstâncias; esta ação é algumas vezes lenta, e reclama um tratamento
seguido, como no magnetismo ordinário, outras vezes, é rápida como uma corrente
elétrica[3].
Se os
fluídos ambientes são modificados pela projeção dos pensamentos do Espírito,
seu invólucro perispiritual, que é parte construtiva do seu ser, que recebe
diretamente e de maneira constante a impressão dos seus pensamentos, deve,
ainda, mais trazer o cunho das suas qualidades boas ou más.
O
perispírito dos encarnados, sendo de natureza idêntica à dos fluídos
espirituais, assimila-os com facilidade, como uma esponja que se embebe de
líquido. Esses fluídos têm sobre o perispírito ação tanto mais direta, quanto,
por sua expansão e irradiamento, se confunde com ele[4].
A energia
de vida em suas formas sutil e eletromagnética tem seu centro no cérebro e na
medula espinhal, como essência sutil altamente energética, intensa e vibratória[5].
Toda dor,
diz ele, se deve a abstrações nesse fluxo em níveis molecular, eletromagnético
e mais sutil ainda. Harmonizando e equilibrando tais polaridades (que são a
força motora da energia vital), restaura-se a saúde, e a dor desaparece
automaticamente da consciência[6].
A emoção
manifesta-se rapidamente na bioquímica. Por exemplo, a pessoa irada e
perturbada desenvolve um sistema ácido, com preponderância do íon H+ carregado
positivamente. Seu pensamento e seus padrões de emoção estarão tão bloqueados,
irão se tornar algo como uma gravação contínua em gramofone, tocando nos campos
de energia mais altos, manifestando-se finalmente, estagnação e cristalização
artrítica, endurecimento de artérias e desequilíbrios cardíacos[7].
A vida é
expressão de amor em ondas de som correntes de energias, por toda a criação do
homem. O amor é luz, que se cristaliza como beleza no espectro, tornando-se cores e gases quando se
reduz a velocidade das vibrações formando também belas cores em botões, flores
e frutos[8].
A saúde é
um estado de equilíbrio, de polaridade neutra, em que o positivo e o negativo
estão em harmonia, num fluxo de energia de vida a partir de dentro, expresso
externamente em atividade celular e bioquímica equilibrada[9].
O excesso
de alcalinidade, OH-; provoca um resfriamento, a constrição, depressão e
desidratação. É a origem de todas situações crônicas, uma expressão do guna
tamas. Verifica-se um desequilíbrio de polaridades que leva à doença
constritiva e à função celular limitada[10].
O que faz
a cura, em qualquer nível, é sempre o fluxo da energia vital inferior. Por isso
os chineses são tão específicos a respeito das propriedades yin (negativo
feminina) e yang (masculina positiva) das ervas utilizadas em sua matéria
médica.
1.
Toda matéria consiste em padrões de energia com
relações e interligações subatômicas, movendo-se em espantosas velocidades,
sendo a velocidade um aspecto integrante da própria matéria.
2.
Todos os objetos têm frequências vibratórias
harmoniosas e podem vibrar em frequências dissonantes e desarmoniosa[11].
Já é fato
conhecido que o sistema nervoso faz uso da atividade elétrica e emite radiação eletromagnética,
em geral em frequências mais baixas e especialmente associada com as ondas
cerebrais e a função cardíaca[12].
Os
impulsos nervosos são considerados resultados de mudanças na concentração de
íons (átomos ou moléculas eletricamente carregados), enquanto os sistemas
nervosos, central e cerebral, são de natureza inteiramente eletroquímica. Os
átomos e moléculas são campos de energia de forças elétricas, magnéticas,
gravitacionais e outras em vibração[13].
[1]
ESE – p. 561/562.
[2]
Gênese, Cap. XIV, item 31, p.1001.
[3]
Idem, p. 1001.
[4]
Idem, p.996.
[5]
DAVIDSON, John – Subtle energy, 10ª Ed. - Editora Pensamento, 1995, p. 127.
[6]
Idem, p. 127.
[7]
Idem, p. 128.
[8]
Idem, p. 129.
[9]
Idem, p. 130.
[10]
Idem, p. 131.
[11]
Idem, p. 153.
[12]
Idem, p. 177.
[13]
Idem, p. 184.
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